quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Deixo a vida acontecer...


Quem é que poderá completar os versos que eu escrevi?




quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A vida...

No outro dia estive a pensar em tudo o que a vida já me ensinou.

Ensinou-me:
… a dizer o adeus eterno às pessoas que amo ou amei, permitindo que eu, apesar de tudo, as continua-se a sentir bem de perto, tendo em conta tudo o que elas foram para mim.
… a sorrir (incondicionalmente), mesmo aos desconhecidos, só para mostrar que sou diferente. “Sorri sempre, mesmo quando o que mais desejas é gritar todas as tuas dores para o mundo!”
… a “fazer de conta” que tudo está bem, quando “nem tudo está bem”, para eu própria acreditar que as coisas um dia irão mudar.
... a calar para ouvir.
… a errar para aprender, porque afinal… Eu posso ser sempre melhor.
… a lutar contra as injustiças.
… a ser forte, a carregar o meu mundo nas costas, isto é, todas as consequências dos meus actos.
… a ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho.
… a ouvir todos os que só precisam de ser ouvidos.
… a amar os que me magoaram ou querem fazer de mim depósito de frustrações e desafectos.
… a perdoar incondicionalmente, porque eu também já precisei de um perdão.
… a amar incondicionalmente, porque eu também preciso desse amor.

Então eu digo:
Alegra a quem precisa.
Pede perdão.
Sonha acordado… mas ao mesmo tempo que acordas para a realidade (sempre que achares necessário);
Aproveita cada instante de felicidade, como se fosse o último.
Chora de saudades sem vergonha de o demonstrar.
Tem olhos para “ver e ouvir” as estrelas e a Lua, mesmo que nem sempre consigas entendê-las.
Vê o encanto do nascer-do-sol.
Sente a dor do adeus e do que se acaba, lutando para “preservar” tudo o que é importante para a felicidade do teu “eu”.
Abre as tuas janelas para a vida e nunca temas o futuro.

Conclusão:
Ensinaram-me e fui ensinada a aproveitar o presente, como uma “dádiva” que a vida me deu. Uso-a como diamante que eu mesma tenho de “lapidar”, dando lhe a forma que eu quiser. E tudo isto, porque eu posso, pois a vida é minha.

:)
Ana Mateus

domingo, 17 de agosto de 2008